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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Algumas imagens do Fascismo



O fascismo teve sua origem na Itália com Benito Mussolini, mas ocorreu sua disseminação na Alemanha (Adolf Hitler com o nazismo), na Espanha (Francisco Franco com o franquismo) e em Portugal (Salazar com o salazarismo). Todos possuíam basicamente as mesmas características já discutidas em sala, abaixo algumas fotos e desenhos dos regimes fascistas.







                                                      
 
 
 
 

domingo, 30 de maio de 2010

O Plano Dawes (Reestruturação econômica pós-1ª Guerra)

Charles Gates Dawes
(Financista norte-americano)
27-8-1865, Marietta, Ohio
23-4-1951, Evanston, Illinois

Dawes foi responsável pela política de mudanças sob a administração do presidente William McKinley (1897-1901), general de brigada na Primeira Guerra Mundial e responsável pelo gabinete do Orçamento, entre 1921 e 1922, do governo de Warren G. Harding. Como presidente de uma comissão internacional, elaborou as bases para o Plano Dawes, um acordo estabelecido em 1924 que regulamentava o pagamento de reparações por parte da Alemanha (de mil a dois bilhões de marcos alemães anuais), concedendo-lhe, por outro lado, um crédito de 800 milhões como apoio a sua moeda. Em 1928, o acordo foi substituído pelo Plano Young. Como político republicano, foi vice-presidente dos EUA, de 1925 a 1929, sob o governo de Calvin Coolidge, e em 1929 foi nomeado embaixador em Londres. A partir de 1933, ocupou o cargo de presidente do City National Bank, em Chicago. Por seus méritos na regulamentação da questão das reparações, recebeu em 1925 (em conjunto com Joseph Chamberlain) o Prêmio Nobel da Paz.

Imagens da Crise de 1929 nos Estados Unidos



sábado, 22 de maio de 2010

Exercícios sobre a Revolução Russa

REVOLUÇÃO RUSSA


1- O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) mostrou um panorama de crise, evidenciado pela força dos movimentos sociais liberais, socialistas e anarquistas, em decorrência dos primeiros sinais de fracasso da expansão imperialista.

Tais sinais foram expressivos na Rússia dos czares, onde provocaram o avanço das desigualdades e a eclosão de movimentos grevistas, como o de 1905, que prenunciavam a revolução.

Esse clima na Rússia decorreu, de vários fatores. Destaque os mais importantes.



2- Assinale a linha de tempo que contém a sequência cronológica correta dos fatos pertinentes ao processo histórico da Revolução Soviética e da União Soviética.

a) Perestróika - Planos Qüinqüenais - XX Congresso do PCUS - Comunismo de Guerra - NEP

b) Revolução de Outubro - Processos de Moscou - Planos Qüinqüenais - Guerra Civil - NEP

c) Comunismo de Guerra - Processos de Moscou - Revolução de Outubro - Guerra Civil - Glasnost

d) Revolução de Outubro - Comunismo de Guerra - Glasnost - XX Congresso do PCUS - Planos Qüinqüenais

e) Guerra Civil - NEP - Processos de Moscou - XX Congresso do PCUS – Perestroika



3- O retorno a uma semi-economia de mercado provocou o reaparecimento da moeda e, durante o ano de 1921, renasceu o mercado propriamente dito. A desnacionalização de empresas começou respectivamente pelo pequeno e grande comércio, atingindo, mais tarde, a indústria leve. As cooperativas foram devolvidas aos seus antigos acionistas e, no final do ano, permaneciam nas mãos do Estado apenas os setores economicamente estratégicos, o crédito e a indústria pesada. (Martin Malia. Entender a Revolução Russa.)

a) Estabeleça a importância da NEP dentro do contexto socialista implantada por Lênin.

b) O que eram os 'soviets' e qual o seu papel no processo revolucionário?



4 – Observe a charge abaixo:






Lenin limpa a Rússia czarista. charge, 1919.



Responda:

a) Quais são as classes retratadas na charge?

b) Quais foram as primeiras medidas tomadas pelos bolcheviques no novo governo?

Exercícios Crise de 1929

1 - Sobre a "Crise de 1929", assinale o que for correto:
(A) Iniciou nos Estados Unidos e se alastrou por todo o mundo devido à interdependência entre a economia americana e a de numerosos outros países, principalmente aqueles que recebiam empréstimos americanos.

(B)Apesar da queda da Bolsa de Nova York, o capital financeiro não foi atingido pela crise. A venda de ações foi mantida impedindo a falência de investidores e bancos.

(C) Apesar de seu afastamento da economia capitalista, a União Soviética também foi afetada pela crise de 1929.

(D)Foi provocada sobretudo pela insistência norte-americana em manter o ritmo de produção da época da guerra, quando abastecia os países em luta com alimentos, manufaturas e combustível. Finda a guerra, os europeus recuperaram sua capacidade de produção e o mercado norte-americano ficou saturado.

(E)O Partido Republicano perdeu as eleições para os democratas, que elegeram, como presidente, Franklin Roosevelt, que propôs o New Deal para recuperar a economia do país



2 - No período entre-guerras (1919-1939), as dificuldades econômicas e sociais geradas pela crise do capitalismo, somadas às conseqüências da Revolução Russa de 1917, constituíram o quadro em que se revelaremos descontentamentos com a situação vigente. Nessa época o capitalismo foi questionado, variando, contudo, as interpretações quanto às soluções a serem adotadas; a fascista e a socialista. Porém, ambas tinham em comum a oposição:

(a) Ao Estado liberal;

(b) Ao Nacionalismo;

(c) À classe operária;

(d) À social-democracia;

(e) Ao Estado Intervencionista.

3 - A solução americana para a crise de 1929 caracteriza-se como:

(a) O processo de busca de alternativas socialistas para a crise do capitalismo com a mudança de regime político.

(b) O resultado das pressões comunistas sobre o governo americano, que acaba assumindo, como política, a eliminação dos interesse privados na economia.

(c) O resultado da insatisfação da sociedade americana com relação aos princípios liberais assumidos pelos partidos de esquerda que se vinculavam ao governo.

(d) A introdução, na cultura americana, de valores europeus através da incorporação de tecnologia à economia americana e de alternativas de seguridade total.

(e) Uma saída nacional que acentua o papel dirigente do Estado em determinados setores econômicos, conhecida como “New Deal”.

  4 -  (Unitau-SP) O crack da Bolsa de valores de Nova Iorque, em outubro de 1929, além de colocar os
Estados Unidos numa situação de calamidade, arrastou consigo quase todos os países do mundo
Apenas um país europeu não foi diretamente afetado pela crise:

a. Itália

b. Inglaterra

c. França

d. Alemanha

e. União Soviética
 
Gabarito das questões:
1 - A
2 - A
3 - E
4 - E

A Crise de 1929

A Crise de 1929 - Interpretações


A Crise de 1929

A Crise de 1929 estourou nos Estados Unidos com o crack da bolsa de Nova York e depois assolou praticamente todo o mundo ocidental numa crise econômica considerada como a maior desde o advento da Primeira Revolução Industrial, no final do século XVIII, ocorrida na Inglaterra.

A historiografia acerca do tema divide-se basicamente em duas vertentes que procuram explicar, cada um a sua maneira, os fatores desencadeadores desta crise econômica nos Estados Unidos e sua repercussão mundial. A primeira seria a linha marxista e a segunda a linha liberal. Ressalta-se que a explicação liberal encontra dois caminhos distintos: uma vertente segue o caminho de explicação da Crise de 1929 como uma crise agrária e outra como uma crise financeira.

A corrente marxista entende que a Crise de 1929 só foi possível devido à superexploração do mercado consumidor. Ou seja, o mercado consumidor foi tão explorado, com baixos salários e instabilidade no emprego, que chegou um momento que seu poder de compra não foi suficiente para suprir a demanda. A concentração de renda chegou a um ponto insuportável.

A corrente dos liberais entende que a crise econômica dos Estados Unidos tornou-se mundial na medida em que este país era um dos principais compradores e financiadores mundiais. No entanto, para uns a crise nos EUA iniciou-se em meados de 1925, com uma crise de superprodução agrária. Esta linha irá argumentar que o aumento da produtividade agrária norte-americana, para suprir os países mergulhados na Primeira Guerra Mundial (1914-1919), estimulou o setor financeiro. Terminada esta guerra a produção norte-americana se mantém, mas os países europeus iniciam uma recuperação e já não compram a mesma quantidade que obtinham durante a Primeira Guerra. Esta situação gerou a superprodução. Com isso, o setor agrário não pôde pagar os empréstimos tomados no setor financeiro, o que arrastou este último para a crise – desembocada na Bolsa de Valores.Para outros, da mesma corrente dos liberais, o que ocorreu foi uma crise financeira. Esta linha desenvolve a idéia de que o setor financeiro, na ocasião da Primeira Guerra Mundial, retirou os investimentos que havia na Europa e, com receio de perder capitais, o investiram em massa nos Estados Unidos, sobretudo na Bolsa de Valores. Com o fim desta guerra, estes investidores se apressaram em retirar seus capitais na Bolsa de Valores para investir novamente na Europa. Esta situação provocou um verdadeiro colapso no sistema financeiro norte-americano e, em seguida, como conseqüência das inter-relações do sistema capitalista, mundial.

Expostas as três formas de se olhar o colapso econômico norte-americano e, a reboque, mundial, iremos analisar os pontos principais desta chamada Crise de 1929.

As crises econômicas são vistas de forma diferente conforme o referencial teórico. Para os marxistas, as depressões econômicas evidenciavam que o sistema capitalista chegaria a um estágio em que tais crises o ruiriam, demonstrando suas contradições, a ponto de o fazer desmoronar enquanto sistema. No entanto, para o liberalismo clássico, fundamentado por Adam Smith e Davi Ricardo, tais crises eram "normais" e até bem vindas, pois mostravam o poder de transformação que o capitalismo possuía. Nestas crises econômicas, os menos preparados caíam. Sobravam, contudo, os mais capacitados.

O contexto histórico em que se passa a Crise de 1929 evidencia que esta, no entanto, não pode ser considerada uma crise comum, "normal". Os países recém saídos da Primeira Guerra Mundial não conseguem retomar as cifras econômicas anteriores a guerra. Além disso, o capitalismo havia avançado nos grandes países industrializados. Esta situação provocou uma inter-relação entre estes países capitalistas considerados "centrais". Por outro lado, os países periféricos, como os da América Latina, sobreviviam basicamente das exportações a estes países mais desenvolvidos economicamente. Esta rede de dependências mútuas fez com que uma crise econômica norte-americana tornasse proporções mundiais. Somente a União Soviética não foi afetada com tal crise, exatamente porque ela não fazia parte desta rede de relações capitalistas, pois neste país havia um Estado Socialista.

Outros aspectos são indicados para se compreender a Crise de 1929. O Tratado de Versalhes, elaborado após a Primeira Guerra Mundial, impôs à Alemanha o pagamento de indenizações por ser considerada a "culpada" pela guerra. A crise econômica que se instalou na Alemanha com estas imposições, dentre outras, provocou um clima de instabilidade na Europa, uma vez que a este país era uma das principais economias neste momento.

A crise de desemprego que assolou o mundo após a Primeira guerra mundial nos ajuda a entender a perspectiva marxista de que havia um subconsumo. Além do desemprego, os baixos salários (que podem ser conseqüência deste quadro) e a falta de estabilidade no emprego e numa futura aposentadoria levavam à um grande queda de consumo. Outro aspecto ímpar da Crise de 1929 é seu caráter universal, pois afetou todos os setores da economia e todas as camadas da sociedade. Os países capitalistas centrais diminuem drasticamente suas importações, ocasionando crises terríveis nos países exportadores. A falta de créditos no mercado piora ainda mais este quadro.

Um acontecimento de tal amplitude não poderia deixar de repercutir na política dos países afetados. O liberalismo clássico entrou em crise. Os países atingidos trataram de intervir na economia para tentar salvar o que restara. O exemplo mais conhecido é o New Deal, nos Estados Unidos, posta à frente por seu presidente Franklin D. Roosevelt (1933-45). Um economista defendeu a idéia de que a crise era um problema de má distribuição da riqueza. Segundo John Maynard Keynes (1883-1946), os governos deveriam garantir que as camadas populares possuíssem meios de sobrevivência e consumo, para garantir o desenvolvimento do sistema capitalista. Além disso, as idéiasdeste teórico britânico foram bem aceitas pelos governos devido ao seu aspecto político-social. Ou seja, desenvolvendo medidas de proteção ao trabalhador (salário-mínimo e seguro-desemprego, por exemplo) estes governos impediam, conseqüentemente, a eclosão de revoltas em massa decorrente da caótica situação econômica.

Outro aspecto político discutido é em relação aos regimes fascistas. Alguns estudiosos afirmam que a crise econômica foi a grande responsável pela ascensão destes regimes totalitários. Argumenta-se que nos momentos de crise econômica, o surgimento de idéias autoritárias ganha força, ainda mais num colapso das proporções da ocorrida em 1929. No entanto, como bem mostra o historiador Eric Hobsbawn, as origens da ideologia fascista remonta à um outro quadro. Seguindo a linha de raciocínio estabelecida por este estudioso, aascensão do fascismo após a Primeira Guerra Mundial foi uma resposta ao perigo real da eclosão das massas trabalhadoras, e à Revolução Russa (a de Outubro de 1917, onde se levantou uma opção ao sistema liberal capitalista vigente). Por fim, existe uma outra vertente para o surgimento dos regimes fascistas. Este seria um modelo político erguido num momento específico de "vazio hegemônico". Ou seja, na década de 1920 e 1930, não haveria um segmento da sociedade com condições de estabelecer a hegemonia de seu projeto político. Neste momento, então, surge a figura de um líder que "toma pra si" a responsabilidade política de desenvolver a nação. Estas são, grosso modo, as linhas gerais que introduzem a discussão acerca do fascismo. Mas isso será objeto futuro. Quanto à Crise de 1929, esperamos ter abordado seus aspectos mais importantes.

Bibliografia consultada:

CROUZET, Maurice. História Geral das Civilizações: A Época Contemporânea.

HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

FONTE:

http://www.webartigos.com/articles/14705/1/A-Crise-de-1929---Interpretacoes-/pagina1.html

A Revolução Russa

A História da Revolução Russa








Poster mostrando a Revolução Russa em 1917



Esquema



1) Rússia Czarista

- Economia atrasada (baseada em 80% agricultura)

- Pobreza e miséria no campo

- Péssima distribuição de renda = desigualdade social

- Governo absolutista do Czar Nicolau II

- Domingo Sangrento: repressão do czar ao movimento popular (1905)



2) A Rússia na 1a Guerra

- fracasso, prejuízos e insatisfação popular



3) Greves, motins e manifestações

- O Czar Nicolau cai em 1917



4) Revolução de Outubro de 1917



- Lênin no poder da Rússia

- “ paz, terra, pão e liberdade”

- implantação do socialismo à divisão de terras, fábricas controladas por operários, bancos nacionalizados

- saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial em 1918



5) Formação da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)

- potência econômica e militar

- Melhorias nas condições de vida

- Falta de democracia e repressão do PC